D.V.F.M

Sou feito de defeitos, que eu próprio abomino, e se calhar tu também tens os teus defeitos, e tens os meus vícios, e perdes tempo a controlar os meus, enquanto eu controlo os teus, ou serão os meus? ninguém tem os mesmos, somos diferentes mais iguais, não é assim? acho que Dele não somos iguais, Dele ninguém é igual, porque seria um insulto, ser igual à perfeição dos ceús, porque se ele criou o mundo e a terra, ou tudo vá, então se calhar fomos criados cheios de imperfeições, de impurezas, vícios e pecados, de forma a sermos criticados por algo superior, da elite, e quando falo de elite não falo de presidentes, falo de deuses, neste caso, do deus que governa o povo, que comanda no estado, porque estar ligado à igreja remete para o estado, que lida com dinheiro, finanças, lucro, e gastos em contrapartida. Para quem viu o Papa vir a portugal este ano, ainda há pouco tempo, se calhar fica emocionado, se for da religião cristã, se seguir a igreja católica e os seus termos e regras, mas sofre as consequências de uma fé, uma fé que não tem graça por não ser de graça, uma fé que tem de ser paga, como se de um artista se tratasse, é despendioso trazer ao país uma figura daquele nome, o papa, cheio de ouro e diamantes, naquilo que considero um básico chapeú, que por acaso me lembra aos membros do K.K.K; o manto branco, reluz de pérolas, é dinheiro que está ali, é uma fortuna chamada tesouro do vaticano.. mas isso nada tem a ver com portugal em si, até chegar a parte das despesas de manutenção da estadia do papa, cujo almoço renderia em custo para pagar a refeição de um batalhão de tropa, porque esses sim fazem alguma coisa pelo país, e também viajam, e falam outras línguas, levantam o braço e pedem ajuda ao pai, pai esse que nos retira dinheiro da carteira cada vez que vamos à missa, em nome de padre da santa terrinha, ou às vezes é diacno, e outras freiras.. quando digo nós falo pelo povo em geral, porque eu não me incluo, mas pessoas próximas de mim sim incluem nessa família, nesse rebanho, meeeeeh..


"Sentado aqui, eis que modelo homens
À minha imagem
Uma raça que me seja comparável,
Para sofrer e chorar,
Para gozar e jubilar,
E para não te venerar,
Como eu!"

Goethe – Prometeu