quarta-feira, 30 de março de 2011

júlia e júlio

um amor tão grande, sempre cheio de carinho, partilham o mesmo espaço, a mesma erva, o mesmo leite, a mesma àgua, partilham tudo, e são lindos! :D

quarta-feira, 23 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

podes fechar as janelas e trancar as portas,
tapar as cortinas e esconder-te debaixo das mantas.
quebra as garrafas de vinho e deixa os vidros por baixo da chaminé,
tapa todas as entradas possíveis.
coloca a mobília nas escadas,
inventa um sistema de alarme que te fará saber da minha presença...
porque por mais que tentes, conseguirei entrar.

a tua casa precisa de calor,
a tua vida precisa de ser agitada (antes de abrir),
por mais que esperneies e guardes a arma debaixo do colchão,
enquanto continuares a pensar em mim, continuarei a aparecer aí.

não faz sentido continuarmos nisto,
não faz sentido continuarmos a escrever,
não faz sentido continuarmos a ter medo um do outro.
não faz sentido fugirmos, está dito e feito, estou eu já desfeito.

segunda-feira, 14 de março de 2011

'94,

for all those years,
i've been taking all the consequences,
i've been blamed for all your excuses,
i'm tired of beeing called guilty for all your irresponsabilities and bad choices.

i'm trying now to look forward,
trying to see if there's anything i can do to forget you,
because after all, you'd left me a long time ago.

i'm just a hole in your pocket,
a rock in your shoe,
you wanna get rid'off me, so i'm gonna go,
so you can peacefully enjoy what's yours,
so you can build everything with me out of the picture

i know i will handle it, i always taked care of myself,
living without your voice, your smile, or a kiss "goodnight".
i don't know rules, because you didnt slapped me in the face when i deserved it,
so know i can scream out loud: FUCK YOU!

terça-feira, 8 de março de 2011

Estás aí, desse lado da linha? Infelizmente não te consigo ver, apenas ouvir, e com muita dificuldade, as redes 3G não se aplicam a este tipo de distâncias.
Passaste por cá, outra vez, sem me avisar, e arrasaste todas as minhas expectativas,
tudo aquilo que eu tinha conquistado, deitaste abaixo a muralha que eu tinha construido à volta dos meus sentimentos e deixaste que, mais uma vez, eu me magoasse.
Trouxeste palavras entre outras coisas abstratas, embrulhadas num pacote bastante bonito, o qual eu fui abrir para que este activasse a explosão e me começasse a comer, por dentro.

Tinha deixado de pensar em ti, e deve ser disso que tens medo, que me esqueça de ti.
Já estou farto que apareças nos meus sonhos e pesadelos, que me atormentes.
Farto de acordar com "o coração a mil" porque me derrubaste,
de ter medo de adormecer por saber que irás estar na minha cabeça e que não me irás deixar em paz.


Há quem diga que "o que não nos mata, fortalece-nos", mas eu sou mais realista e digo-te, que o que não me mata, vai me enfraquecendo, e está se tornando cada vez mais difícil levantar após cada rasteira que me fazes.



sexta-feira, 4 de março de 2011

look further than your eyes can see, listen more than your ears can listen..
"Look in and above
There is more than the flesh
Look careful and Thou may see
The unextinguished flame "

terça-feira, 1 de março de 2011

inverted thoughts for my inverted cross!

sim senhor, há coisas que vão de certa forma alegrando o meu dia, neste mundo em que me encontro, onde tudo é cinza, negro, bastante escuro por sinal, por vezes algumas linhas aparecem a vermelho, à frente dos meus olhos se encontram as minhas vontades, as minhas escolhas, claro que preferia viver sem estas algemas que me vão magoando minuto pós minuto, mas enquanto me continuar a alimentar das minhas mágoas e das minhas fraquezas, encontro-me no mundo que próprio desenhei, este mundo, onde tudo é cinza, negro, bastante escuro por sinal!

não são os obstáculos que me impões que me farão parar de lutar,
não são as barreiras linguísticas que me farão parar de pensar,
porque quantos mais burros meteres no meu caminho, quantos mais códigos colocares no meu sentido, irei resolver os teus mistérios e não restarão mais dúvidas que não existes.

cada algaritmo tem a sua história, tu tens aquela que alguém quis inventar, não tens forma definida, nem cor, apenas porque não existes, pois se existisses realmente, concerteza não inventarias palavras como xenofobia, para que todos neste mundo pobre te adorassem, só a ti, tu aí, que não és mais que fruto de uma imaginação bastante fértil, é mais homem e deus quem escreveu uma imagem, quem criou uma alma sem corpo, para vender algo sem capa, sem face.

acredito mais em Vernes, que alguma vez acreditarei em ti.
nem percebo porque continuo a escrever sobre ti, afinal, não és nada, nem ninguém.