Ou então não. É verão e está sol, o céu está azul.
Eu é que queria que chovesse, para virar a minha face contra o céu, e que a chuva molhasse o meu rosto, e cobrisse as lágrimas, para as confundir, com a mera chuva.
Mas debaixo da árvore, os pingos são mais grossos. A dor é mais concentrada. A àgua está aglutinada. Não retenhas o que não convém. Porque não te convém reter o que te magoa. E se deixares que te vejam molhado, por baixo dos olhos, esfrega o olho com força, espeta-lhe a unha, e pinta a àgua, dá lhe mais vida, ou morte, largando o líquido vermelho que te corre nas veias e no resto do corpo, bombeado pelo coração, que te é atravessado, mergulhado em puro prego, prego e espeto.
Olha, dou-te o resto de mim para brincares. Vê no que me tornas.
Sou nada menos que carne, fios e pedaços de madeira. A madeira e a carne são meu corpo.
O fio tens tu. Diverte-te.
grande pah, grande...
ResponderEliminartens a quem sair.. ;)
abc
gostava de ler no teu blogue outra coisa que tristeza e desespero. Não percas tempo com pessoas que não valem a pena que não te merecem. Tens tanto para dar,tanto para viver,tanto para aprender. Deixa para trás o que não aconteceu como tu esperavas. Se continuares a preservar esse sonho dentro de ti não avançaras. Esqueçe quem te magoa e parte para outra. beijo.
ResponderEliminar(mãe)
os numeros foi pq do uma conversa que tive.
ResponderEliminaro texto não é para ti, ja agora. não estou a dizer que pensaste que era, mas era so para assegurar.
by the way, o cabeçalho ta fixe.
Muito bom.
ResponderEliminarMas não te enganes... a madeira e a carne são os mais fáceis de dar, por isso, guarda os "fios" para ti.
Diverte-te..
Elisa
Obrigado ELisa.
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